
Provavelmente originou-se com o rito pagão da fertilidade da primavera. O primeiro registro de carnaval foi numa festa egípcia de Osíris, um evento marcando a chegada das enchentes do rio Nilo. Carnaval atinge um cume de desordem de dissipação com Bacanlia Romana (festa em honra de Baco, orgia) e Saturnália (festim de libertinagem). Durante a Idade Média a Igreja tentava controlar as celebrações. Os papas serviam algumas vezes como patrões; os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval estava assimilado como o último festival do asceticismo da Quaresma. A tradição do carnaval ainda floresce na Bélgica, Itália, França e Alemanha. Os principais carnavais acontecem no Rio de Janeiro, que iniciou em 1840 e em Mardi Gras em New Orleans, iniciado em 1857.
Pré-cristão, medievais, e modernos carnavais compartilham importantes temas característicos. Eles celebravam a morte do inverno e o renascimento da natureza, comprometendo o individuo para códigos de cultura espiritual e cultural. Antigos ritos de fertilidade, com seus sacrifícios aos deuses, exemplificavam este comprometimento, como fazem os confessores cristãos. Em outras terras, o carnaval segue paródia, e oferece liberdade temporária das restrições sociais e religiosas. Por exemplo, os escravos eram iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; os banquetes medievais de loucura incluíam uma missa de blasfêmias; e durante o carnaval máscaras sexuais e tabus sociais algumas vezes eram temporariamente suspendidos.
(Pesquisa da Escola Bíblica da Novo Tempo – escolabiblica@novotempo.org.br)
Por Amilton Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário